22/02/2015



A pequena florzinha






                    Num jardim botânico conhecido e reconhecido «morava» uma bela e muito pequena flor, de espécie desconhecida. Chamava-se Jessie, pois vinha da América, mas era conhecida pelas outras flores como pequenota, baixinha, etc. Os mais convencidos e irónicos ainda  acrescentavam: “Que flor tão grande nunca vi maior. AH!AH!AH!AH!AH!.”
                    Ela sentia -se triste e humilhada, mas não sabia maneira de crescer. Já tinha tentado comer muitos sais minerais ou ir ao ginásio da dona Rosa ou até ir ao centro de crescimento do Dr. Amaranto, mas nada havia resultado.
                    A florzinha percebeu que teria de sofrer uns longos e floridos anos de criticas e desprezos.
                    Todas as noites, quando o jardim botânico era atacado pelo sono, a florzinha perguntava à deusa Floral:
                    - Porquê Floral? Porquê isto? Toda a gente me despreza. Porquê?
                    E depois de muitas mais perguntas adormecia embalada pelo sono.
                    Foi assim durante algumas noites, até que uma noite, a florzinha tomou uma decisão que estava na sua cabeça já fazia tempo, mas nunca tinha coragem para a tomar: ia enfrentar todas as plantas que gozassem com ela e acabar com aquele tormento.
                    Passaram anos, que para a florzinha foram bem melhores do que o que ela pensava, sem tormentos e gozos até que num dia ensolarado a florzinha notou que estava grande, bonita, elegante, florida, colorida e tudo mais. As outras flores olhavam para aquela flor esplendorosa que havia sido gozada por todos.
                    Uns ainda perguntaram:
                     - Jessie, agora que és maior e mais bonita vais  gozar-nos?
                     - Não!!!-disse Jessie séria tentando segurar a sua alegria.
                    Ela estava tão feliz. Ninguém gozava com ela, todos lhe pediam desculpa e até a tratavam pelo nome. Chamaram-na também para se juntar a alguns grupos da sociedade florida em que viviam.
                    Todas as pessoas que por ela passavam descreviam-na. Por exemplo, diziam que era uma flor alta, aberta e bem colorida, com um pé firme e o pólen era o mais amarelo que já se viu. A Jessie continuou uma espécie desconhecida, mas muito apreciada e eu que a vi posso afirmar todos os elogios.
                    A moral da história é clara como a água e verde como as folhas: Devagar se vai ao longe.  

                    Fabiana, 5º B

21/02/2015

boi e a vaca

            Talvez vocês não conheçam a história que vos vou contar, mas já por isso a vou contar.
            Numa aldeia muito pequenina, mais precisamente numa quinta, vivia uma vaca e um boi. O boi era o "galã" da quinta, tinha tudo o que queria, quando o queria, onde o queria. E havia uma vaca que queria estar sempre sozinha, num canto, pois não tinha roupas belas e tinha vergonha de sair fora do estábulo naqueles prantos.
Um dia, o boi passava perto do estábulo da vaca e viu-a e a vaca vendo o "galã" pediu-lhe:
- Senhor boi, pode-me arranjar umas peças de roupa? É que estou a morrer de frio!
- O quê? Eu? Eu não falo com pessoas como tu!
- Mas....
- Não há MAS nem meio MAS!
  No dia seguinte, voltou a acontecer, no outro também e assim sucessivamente. 
            Mas num dia aconteceu uma coisa que mudou tudo! A vaca teve que sair para ir procurar de comer e... era a hora do convívio das vacas e dos bois.
Dois bois, dos mais,  viram a vaca a passar,  acharam-na linda e disseram: 
- Donde é que esta veio? Como é que não a vimos antes?!
             isto, todos ficaram a olhar para ela, um boi ria enquanto os outros apreciavam a sua beleza.
            Depois deste dia, a vaca ficou a RAINHA da quinta, enquanto o boi foi para a miséria, ficou sem nada, até a roupa.
             vaca, um dia, passou no estábulo de boi e  ele disse:
 A senhora podia dar-me umas peças de roupa? É que eu estou a morrer de frio!
- O quê? Eu? Eu não falo como pessoas como tu!
- Mas...
 Não há MAS nem meio MAS! Não conheces o provérbio: "Quem com ferro fere, com ferro morre.”?!


Márcia, 5º B





Maria Borboleta



Era uma vez uma lagarta chamada Maria que habitava na cidade das borboletas. Ela não era muito apreciada e todos  criticavam e xingavam a pobre lagarta.
A Maria ainda não era uma borboleta e estava a chegar o inverno, ela chorava todos os dias…mas um dia uma borboleta amiga de Maria disse-lhe:
-Maria, não chores, eu tenho a certeza que um dia te vais  transformar numa borboleta muito bonita e todos na cidade das borboletas te vão  admirar! – disse Liliana a sua amiga para a  encorajar.
-Liliana, tem mesmo a certeza disso…. é que o inverno está para vir e eu ainda sou uma lagarta?-interrogou Maria curiosa com a resposta de Liliana.
-Claro que tenho a certeza!-dito isso houve um momento de silencio.
-Já sei!- gritou Liliana lembrando-se como resolver o problema da sua amiga. -talvez, não sejas uma borboleta da primavera,  mas sim uma borboleta do inverno!
Passado algum tempo, quando já era inverno, a Maria acordou e quando se viu no reflexo do espelho era uma borboleta magnífica! Já na cidade das borboletas todos já sabiam da beleza e encanto de Maria. A partir disse dia mais ninguém criticou Maria e ficou conhecida como Maria Borboleta.
A moral desta fábula é devagar se vai ao longe.                   


Elaborado por Jéssica, 5º B